Puta de sorte q'invoca a morte
Da triste vida que não sabe para onde aponta o Norte.
Não sei escrever aquilo que julgo ler,
Nem reparar no que os meus olhos conseguem ver.
Inóspito é ser cego do merdoso do meu ego
E reparar que navego no mar onde neva.
Um tudo frio de um nada vazio da rota que me desvio.
Puta de sorte que é estar só,
Estar roto e remendar com um nó.
Estou ressacado.
De Mário Nunes a 5 de Janeiro de 2012 às 13:10
O meu poema favorito até agora. Mais uma vez com o climax a aparecer na conclusão e com o verso da conclusão a estar directamente relacionado ao nome do poema. Muita originalidade e sentimento. Parabéns. :)
(Adoro a estrutura do blog)
Muito obrigado pelo comentário, Mário. A ideia deste poema era mesmo essa, criar uma ligação entre o título e a conclusão. É a chave para o entendimento do mesmo e fico feliz por ter chegado a essa chave. Obrigado quanto ao elogio relativo à estrutura do blog. Continuação e grande abraço.
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